domingo, 28 de fevereiro de 2010

hq inédita V


ao rever estas páginas após tanto tempo, noto coisas que fazia deliberadamente e hoje me incomodam bastante, como os balões, todos colados às margens dos quadros, com seus rabichos esticados quase a entrar pelas bocas dos personagens. além de estrangularem o texto, deixando a leitura bem desconfortavel. agora prefiro-os distribuidos organicamente pela página, dando folga para o texto e com os rabichos bem menores, apenas indicando o ponto de origem da fala.

hq inédita IV


achei uma boa solução a trajetória da maquete percorrer os quadrinhos do processo de construção, até aterrissar como a nave já pronta.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

hq inédita III


nesta página arrumei um jeito de encaixar os personagens, em vários momentos do diálogo, dentro de uma única vista geral do ambiente.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

hq inédita II


estávamos em época de ditadura, guerra-fria, terceiro mundismo, esperanças e desespero. falávamos sobre sonhos e suas realizações ou frustrações. tínhamos um futuro imenso pela frente, guiado por fé e coragem mas eivado por repressão e cautela. a classe média cada vez mais medíocre, alienada e inativa.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

hq inédita I


esta história foi feita para um projeto de revista alternativa, que eu e meus parceiros fabio mestriner e claudio rocha desenvolvemos em 1981. a revista se chamaria "quebra quadrinhos", mas nunca foi além do boneco do número zero e umas duas ou três edições em xerox, que fizemos para nós mesmos. aqui, trabalhei em cima de um ótimo roteiro do fabio. aproveitei que a revista era nossa e abusei dos exercícios formais, coisa que só se pode fazer em publicações independentes. são treze páginas, portanto temos quase duas semanas de postagens diárias garantidas.

cartaz de teatro


para uma peça escrita e dirigida por meu amigo francisco carlos.

sinopse:

1º ato
Chiquita Bacana la da Martinica, a de vestido nanica, viaja pelos mares do Sul e conversa com seus espelhos: Maria Lata D´Água, Simone de Beauvoir, Rute-Esther-Judá, Santa Bernardeth da Gruta. Num camarim de teatro uma atriz-Medusa-Super-Ego do teatro brasileiro (Tônia, Bibi, Fernanda ou Dercy) xinga e discursa sobre os tempos do teatro. O filho de Chiquita Bacana, Adônis-Pernalonga, come tudo o que vê pela frente: biscoitos, entorpecentes, livros. Um Pierrô-Adão-Melancólico dialoga-filosofa com uma
Eva-Disney-Colombina sobre o nasce-e-morre-do-ator, paraíso, queda, culpa e perdão.

2º ato
Um Marinheiro-Genetiano transformado em porco por Chiquita-Circe, engole Miosótis pelo nariz e fica grávido. Dá luz a um bebezinho iluminado que é assassinado a queima roupa pelo filho-Moleque-indigesto-de-Chiquita-Bacana, uma queima-de-arquivo, por ordem de Anjo, o Chefe-Invisível-e-Mascarado de uma organização de ladrões. Por castigo, a mãe-Chiquita estupra o filho bandidinho, num crime de incesto e morte. Matou, pagou, Chiquita é julgada e condenada e será queimada no fogo do inferno, onde permanecerá pelos séculos dos séculos.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

editorial


lápis e ecoline em papel fabriano, para revista exame/portugal, 1993. matéria sobre a modernização nas empresas.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

didática


lápis e ecoline sobre papel fabriano + photoshop, para livro de português da editora atual.