segunda-feira, 31 de maio de 2010

açúcar amargo - VI de IX


resumindo: marta e seu pai se reconciliam e participam ativamente do movimento de revolta contra a exploração pelos donos de canaviais.

domingo, 30 de maio de 2010

açúcar amargo - V de IX


resumindo: marta se apresenta ao "gato" vestida de homem, para receber mais do que as outras mulheres e assim levar mais dinheiro para sua família.

sábado, 29 de maio de 2010

açúcar amargo - IV de IX


vinheta de final de capítulo.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

açúcar amargo - III de IX


resumindo: o pai culpa marta pela morte do irmão, por causa de um atraso dela que os fez perder a kombi que saiu antes do caminhão. no auge da raiva, a agride durante o jantar.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

açúcar amargo - II de IX


resumindo: o caminhão de bóias-frias que transportava o pai e o irmão mais velho de marta, despenca de um barranco na estrada. seu irmão morre no acidente.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

açúcar amargo - I de IX


este outro livro da "série vaga-lume", escrito por luiz puntel, trata do movimento trabalhista dos bóias-frias ocorrido em meados da década de oitenta, no interior do estado de são paulo. os acontecimentos reais são pano de fundo para a trajetória da personagem marta, uma adolescente filha de camponeses, que se traveste de homem para poder trabalhar como bóia-fria e ajudar sua família. as ilustrações foram feitas com lápis carvão "reisskohle/charcoal hard" da faber-castell, sobre papel schoeller 75g.
resumindo: marta volta da escola e descobre que sua família foi despejada pelo dono do sítio onde viviam.

terça-feira, 25 de maio de 2010

a montanha das duas cabeças - capa


ilustração de capa feita a gouache sobre papel canson.

a montanha das duas cabeças - XIII de XIII


neste último desenho fiz uma referência ao oswaldo storni que, por muitos anos, foi o grande e incansável ilustrador da melhoramentos.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

a montanha das duas cabeças - VIII de XIII

abertura de capítulo.

a montanha das duas cabeças - VII de XIII


conforme passa o tempo, percebemos melhor as falhas cometidas. neste desenho, por exemplo, agora me incomoda essa simetria na composição.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

a montanha das duas cabeças - VI de XIII


enquanto eu trabalhava nessas ilustrações, lembrava o tempo todo da minha infância, quase adolescência, quando lia os livros da série editados pela melhoramentos e tentava copiar as elaboradas imagens do oswaldo storni.

terça-feira, 18 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

a montanha das duas cabeças - IV de XIII


esse foi o período em que me senti mais motivado a trabalhar com ilustração editorial. lembro com prazer as tardes que passava na sala do editor ou da assistente editorial, minha querida amiga marta, discutindo o texto e conceituando as imagens.

domingo, 16 de maio de 2010

a montanha das duas cabeças - III de XIII


obtive ótimas referências de imagem através de amador florence, com quem trabalhei, pertencente à família de hércules florence, um dos integrantes mais destacados da comitiva. para esta ilustração tomei como base um desenho de rugendas, que também participou da expedição. acrescentei os personagens fictícios no primeiro plano, pois na história eles pegam carona por um tempo nessa viagem de estudos.

a montanha das duas cabeças - II de XIII


francisco marins é mundialmente conhecido por suas séries de literatura juvenil: “taquara-póca” e “roteiro dos martírios”. juntamente com monteiro lobato, é responsável por incentivar o gosto da leitura em várias gerações de adolescentes brasileiros, inclusive a minha. esta é mais uma aventura da dupla tonico e perova, protagonistas da série dos martírios, e tem como pano de fundo a expedição langsdorff.

sábado, 15 de maio de 2010

a montanha das duas cabeças - I de XIII


abertura de capítulo para livro de francisco marins, da "série vaga-lume", editora ática. todos os desenhos foram feitos com nanquim e bico de pena sobre papel schoeller 75g, no começo dos anos 1980.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

capa


a capa da revista foi feita coletivamente... todos palpitaram no layout, o claudio desenhou o logotipo, a cor foi sugerida pelo fabio e a ilustração, referente a uma cena da história que acabei de postar, é do jo. enchemos a traseira da minha "brasília" com os pacotes de revista, e saímos de madrugada distribuindo-os pelas bancas de jornal. tínhamos que passar a conversa nos jornaleiros, para conseguir um espacinho mais digno nas prateleiras. foi divertido.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

hq independente XI de XI


termina tudo em pizza, numa época e numa situação em que isso seria impossível. mas a história era nossa, e demos o final que quisemos... o coronel, ou melhor, “o seu guarda”, que se dane!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

hq independente X de XI


mexeram com os brios dos “hômi”, virou coisa de gente grande... num mesmo plano geral, dividido em quatro quadros, mostra-se o processo de bloqueio do automóvel blindado. substituí esta página porque, ao vê-la postada, lembrei que na época em que a fiz fiquei frustrado por não encontrar o "benday" adequado. agora, com o photoshop, a gente consegue quase tudo... esta é a página que eu quis fazer.

terça-feira, 11 de maio de 2010

hq independente IX de XI


o grande embate... um contraste entre o caos da metade superior da página, com a tranquilidade dos dois pela segurança da blindagem, e a horizontalidade da fuga tendo as pranchas como únicas vítimas do ataque.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

hq independente VIII de XI


acho que essa inversão de planos funciona bem, mas os balões continuam lamentáveis.

domingo, 9 de maio de 2010

hq independente VII de XI


monta-se o cenário de guerra. numa interação entre quadrinhos, o coronel, em frente a um mapa rodoviário, aponta o pedágio real no quadrinho seguinte.

sábado, 8 de maio de 2010

hq independente VI de XI


a partir desse momento, nossos amigos vão cada vez mais fundo na encrenca! na terceira e quarta cenas, o fio vertical que corta um desenho ao meio, delimita dois tempos: o carro parado, no primeiro, e arrancando à esquerda, no segundo.

hq independente V de XI


esta sequência ficou assim solta, para fundir as cenas e forçar o clima de sucessão de eventos em turbilhão. para quem nasceu no período quaternário, saiba que no terciário existia essa “taxa rodoviária única” (tru) paga por todos os proprietários de veículos, mesmo os que não utilizavam rodovias. no quaternário resolveram aparar as arestas, e fundiram tudo o que quiseram cobrar, no “ipva”. mesmo assim, os pedágios se multiplicaram como formigas e encareceram escandalosamente... dizem que é o progresso.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

hq independente IV de XI


aqui usei um recurso que foi reutilizado de maneira diferente na “oficina nelsão”, com a estilização do trajeto do carro até o primeiro pedágio da estrada. utilizei também bendays (retículas) da letraset em vários quadrinhos desta história, como nos vidros do carro de perfil e no “céu ensolarado” da estrada estilizada.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

hq independente III de XI


ainda estava na fase dos balões organizadinhos, que hoje me dão enjoo. a arte-final foi feita a nanquim, com caneta rothring nº 04.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

hq independente II de XI


como na “oficina nelsão”, aproveitei a independência editorial para fazer experiências... nesta página começo colocando como primeiro quadrinho, o próprio carro enquadrado em seu espelho retrovisor. também eliminei os espaços entre quadrinhos, como se fosse uma colagem das cenas em diversos ângulos de visão.

terça-feira, 4 de maio de 2010

hq independente I de XI


esta história foi publicada em maio de 1980, no número 1 de uma revista independente chamada "quadrinho vivo", editada por mim, fabio mestriner e cláudio rocha. esse projeto também não passou de uma edição. nessa época não desistíamos tão facilmente... se a tentativa não desse certo, partíamos logo para outra. com a ditadura nos estertores, tínhamos espaço para roteiros mais libertários como esse de autoria do fabio, com desenhos meus. nesta abertura, encaixei as cenas num ponto de fuga comum, mas em pontos de vista diferentes - ou algo assim - no último quadro o ponto de fuga se assenta no horizonte do pé da página, coincidindo no encaixe com a linha que parte do ponto comum aos outros quadros. prestando atenção, dá para entender.