esta é uma série de três story boards que fiz em portugal para o lançamento de uma cerveja sem álcool. não chegou a ser filmada, porque o custo de produção seria demasiado para o tipo de produto. neste que seria o último filme a ambientação é no século XVIII, o segundo se passa no século XVI, descobrimentos, e o primeiro na idade média. na época, 1990, os comerciais para tv ainda eram recentes em portugal pois antes de 89 existiam apenas dois canais estatais, que eram pagos. portanto os clientes não estavam acostumados a essa mídia, obrigando as agências a apresentarem story boards que detalhavam todas as cenas, como nesses que estou postando, com nunca menos de dez quadros. bons tempos! os três filmes estão postados em sentido inverso, para facilitar a visão em sequência. se quiser visualizar os três sem ter de mudar as páginas, clique no mês de "fevereiro - 2011" no "arquivo do blog" da faixa lateral.
13 comentários:
Nossa, Jo, que "barato"! Fiquei impressionado, sobretudo, com a riqueza de detalhes e a pintura aprimorada ao saber que se tratava de um story board. O contexto histórico que você bem descreveu, justamente em um cenário pré-Photoshop (ao menos em seu uso popular), enriquecem ainda mais o apreço de quem observa do lado de cá. Sem entrar em redundâncias: novamente, meus parabéns!
Forte abraço.
Novamente obrigado, meu amigo Danilo. Uma curiosidade sobre esse período de adaptação da publicidade à nova mídia, é que muitas vezes recebi os roteiros lineares, sem divisão de cenas e num volume de texto que parecia o "Ulisses" do Joyce. Então eu era obrigado a fazer a decupagem e o "encaixe" do romance de dois dias de leitura nos trinta segundos regulamentares. No caso desta série, os filmes eram de um minuto mas os textos eram do "Em busca do tempo perdido". Em tempo... Foi um período curto, pois o mercado se adaptou rápido e não demorou para que fizessem roteiros precisos e apresentassem os filmes através de concept boards. Abração.
Muito bonito seu trabalho, parabéns!
Valeu, David. Bem vindo a este espacinho de garatujas.
Lindos desenhos. Parece tão fácil pra vc...
Esse teu comentário tem tudo a ver Brunão. Eu não havia pensado nisso, mas agora caiu a ficha e lembrei que tive de facilitar ao máximo minha vida no ambiente de trabalho para cumprir os prazos apertadíssimos que as agências impunham. Chegou num ponto que, quanto mais rápido trabalhava, melhor ficava. Parecia fácil, mas não era. Ao sair dessas maratonas, precisava de umas boas horas de sauna e natação.
Tópico palpitante neste espaço, visões como aqui vemos emotivam aos que observar neste espaço :)
Realiza muito mais do teu blogue, a todos os teus cybernautas.
私はあなたの賞賛と激励をお願いいたします。あなたが戻って来て、素晴らしい眺めを持ち続けると思います。
Com esse tradutor do Google, todo mundo virou "poligrota". Podem ocorrer mal entendidos, mas não deixa de ser um bom facilitador de comunicação.
Grande Jô! Tem muita história boa pra contar, hein. Cara, fiquei pensando no que você disse sobre a necessidade de trabalhar rápido pra cumprir os prazos que lhe eram impostos pelas agências... Pelo que posso ver, você encontrou um excelente meio de transmitir suas idéias para o papel com muita rapidez e sem fazer com que suas ilustrações parecessem mal-acabadas. Pelo contrário, seus desenhos ficaram com um aspecto impressionante, cheios de vida, personalidade. Eu, que sou uma lesma pra desenhar (às vezes passo mais de 30 horas trabalhando em uma composição relativamente simples), vou me lembrar disso daqui em diante.
Bons trabalhos! Até mais.
Olá Daniel, fico contente quando consigo passar alguma informação útil e mais ainda se for na área de trabalho. Acrescento ao relatado acima que o fato de estar morando em outro país, nos obriga a ser muito mais objetivos no que fazemos. Não lamente o tempo que gasta em um trabalho. Se demorou, é porque aprendeu algo com ele. Essa experiência vai ajudá-lo a resolver o problema mais rápido depois.
Nossa muiti bom os detalhes, é aquarela?
gostei muito
abraços
Jpeg... Na legenda do quadro II, logo abaixo deste, está a descrição da técnica. Obrigado pela visita. Abraços.
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