quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

cartaz de teatro


para uma peça escrita e dirigida por meu amigo francisco carlos.

sinopse:

1º ato
Chiquita Bacana la da Martinica, a de vestido nanica, viaja pelos mares do Sul e conversa com seus espelhos: Maria Lata D´Água, Simone de Beauvoir, Rute-Esther-Judá, Santa Bernardeth da Gruta. Num camarim de teatro uma atriz-Medusa-Super-Ego do teatro brasileiro (Tônia, Bibi, Fernanda ou Dercy) xinga e discursa sobre os tempos do teatro. O filho de Chiquita Bacana, Adônis-Pernalonga, come tudo o que vê pela frente: biscoitos, entorpecentes, livros. Um Pierrô-Adão-Melancólico dialoga-filosofa com uma
Eva-Disney-Colombina sobre o nasce-e-morre-do-ator, paraíso, queda, culpa e perdão.

2º ato
Um Marinheiro-Genetiano transformado em porco por Chiquita-Circe, engole Miosótis pelo nariz e fica grávido. Dá luz a um bebezinho iluminado que é assassinado a queima roupa pelo filho-Moleque-indigesto-de-Chiquita-Bacana, uma queima-de-arquivo, por ordem de Anjo, o Chefe-Invisível-e-Mascarado de uma organização de ladrões. Por castigo, a mãe-Chiquita estupra o filho bandidinho, num crime de incesto e morte. Matou, pagou, Chiquita é julgada e condenada e será queimada no fogo do inferno, onde permanecerá pelos séculos dos séculos.

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